Storytelling: torne a visualização em uma ação

Como contar histórias pode te ajudar a vender mais

Traduzido de forma literal do inglês “Storytelling” significa “contar histórias”. Essa prática dentro do marketing digital, nasce como uma ferramenta estratégica voltada para criar uma conexão emocional com o público através de histórias, que geram engajamento, identificação e consequentemente a ação (compra).

Ao utilizar a técnica do storytelling, você sai do modo básico de anúncios diretos, para algo que envolve questões mais emocionais e subjetivas, não deixando explícito para o cliente que você deseja que ele compre seu produto ou serviço, mas envolvendo-o através de emoções que vão fazer com que ele queira comprar porque se identificou com a marca e se viu como protagonista daquela história que você contou.

A sua marca não é um robô, existem pessoas verdadeiras por trás, com valores e princípios que se conectam ao seu público alvo, a sua narrativa vai demonstrar isso.  Você pode dizer que se importa com seu público de forma direta, mas através do storytelling você demonstra e agrega valor genuíno a sua marca. Isso gera confiança e admiração, que leva as a acompanharem seu conteúdo mais de perto e consequentemente se tornarem clientes fiéis.

“Mas então, como isso funciona na prática?”

O Storytelling não é uma técnica simples de se implementar, ao desenvolver esse conteúdo, os valores da empresa devem estar sempre presentes. É uma relação entre o que a sua marca representa e quem é o seu público alvo. Desta forma, você atinge a memória afetiva das pessoas que consomem seu conteúdo, gerando “brand awerness” (consciência de marca) e consequentemente identificação. Quer ver um exemplo perfeito? Confira:

Eduardo e Mônica – Vivo

Em 2011, a companhia telefônica Vivo lançou uma homenagem no dia dos namorados que entrou para a história: um vídeo de uma das músicas mais famosas da banda Legião Urbana, Eduardo e Monica. A música ouvida e amada por milhões de brasileiros de todas as gerações, retrata a história de um casal comum que se conhece e passa por várias situações juntos.

Na homenagem que ficou conhecida como “o vídeo clipe que a música nunca teve”, a Vivo coloca cenas de como o casal supostamente havia se conhecido: se esbarrando e trocando de celulares. Durante todo o clipe você acompanha a história do casal que segue a música narrada e se comunica por mensagens de texto. No final do vídeo, uma mensagem aparece na tela:

“Há 25 anos o casal mais famoso da nossa música foi apresentado pela primeira vez ao país. Essa é uma homenagem da Vivo a todos os Eduardos e Monicas de um Brasil cada vez mais conectado”.

O que podemos aprender com essa propaganda: a marca não se autopromove de forma explícita. A história com início, meio e fim, não se relaciona de forma direta com a marca, mas é contada através de elementos que remetem o seu serviço, como por exemplo, todas as cenas em que os protagonistas trocam celulares, mensagens e ligações, além do papel implícito que estar conectado teve durante toda a vida do casal.

A escolha da música também acertou em cheio: uma canção com história identificável que relata o dia a dia de milhares de brasileiros e também muito conhecida no país, gerando aquela “memória afetiva” que comentamos acima. Não é à toa, que a homenagem fez muito sucesso, além de receber visualizações e compartilhamentos até hoje por fãs da banda, gerando constante engajamento.

É assim que o storytelling funciona: criativo, emocionante, subjetivo. Você convida o seu cliente a se ver como protagonista daquela história, através de uma trama que tem tudo a ver com a sua marca, fazendo-o reagir.

Para isso, basta escolher um ponto de conexão com o público e desenvolver uma história baseado nele, pensando em como isso faria o seu público alvo se sentir. Pode ser uma comédia, uma história emocionante, um depoimento ou um problema cotidiano em que seus produtos sejam a solução.

Formas de aplicação

Há diversas maneiras de se utilizar do storytelling: através de propagandas audiovisuais em TV, peças sonoras para rádio e podcasts, vídeos nas redes sociais com durações entre 30 segundos e 2 minutos (recomendado), publicações e textos, além de stories no Instagram. O que irá ditar o modo ideal para cada ocasião, serão os seus objetivos.

O que definir para iniciar

Para começar a criar esse conteúdo, duas coisas muito importantes devem ser levadas em consideração:

  1. Quem é o seu público alvo: o seu consumidor ideal, quem você quer que seja atingido pela sua mensagem, quem irá ver e se identificar com o conteúdo.
  2. Quais são os seus objetivos com esse conteúdo: gerar engajamento, passar uma imagem ao público, afirmar princípios e valores, etc.

A partir disso, você inicia o processo de desenvolvimento da história: escolha do tema, personagens, narrativa/roteiro. É importante destacar, que toda a construção deve ter um apelo que envolva o espectador. Para isso, é necessário conhecimento em comunicação: escrita e desenvolvimento de roteiros sonoros e audiovisuais (a depender da forma como você irá apresentar o conteúdo).

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